Sabesp: Muito além da água

As iniciativas de preservação ambiental em uma das maiores áreas urbanas do mundo, a Região Metropolitana de São Paulo

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Com mais de 21 milhões de habitantes, a Grande São Paulo está entre as dez regiões mais populosas do mundo. A alta concentração demográfica e o histórico de ocupação intensa, acelerada e, muitas vezes, irregular derrubam a disponibilidade de água per capita, comparável à de estados como o Piauí. Nesse contexto, preservar os mananciais e seu entorno torna-se imperativo. Por meio do Programa Cinturão Verde dos Mananciais Metropolitanos, a Sabesp atua nessa frente principalmente em quatro sistemas de abastecimento: Cantareira, Alto Cotia, Rio Claro e Fazenda Capivari (que faz parte do Guarapiranga), todos localizados em áreas pertencentes à empresa e inseridos no bioma da Mata Atlântica. Conservação de matas ciliares, reflorestamento, monitoramento de reservas e apoio à pesquisa, atividades desenvolvidas pela Sabesp e por instituições parceiras em cerca de 44 mil hectares, são os assuntos abordados neste relatório online, cujos textos na íntegra estão disponíveis para download.

A metrópole das águas

Cantareira, Alto Cotia, Rio Claro e Fazenda Capivari: conheça as quatro propriedades da Sabesp que são essenciais para a região

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Eles armazenam 55% da água que abastece a Grande São Paulo

Dos cerca de 44 mil hectares que os quatro sistemas ocupam, 33 mil são de Mata Atlântica (ou 1,4% do remanescente desse bioma no Estado de São Paulo). O restante equivale à superfície da água das represas e a áreas disponíveis para reflorestamentos. Estes se concentram no Cantareira, a fim de elevar sua atual taxa de cobertura vegetal: 75%. No Alto Cotia, que resiste ao avanço das ocupações urbanas, esse índice chega a 100% – o mesmo do Rio Claro e da Fazenda Capivari

Sistema Cantareira
Sistema Alto Cotia
Fazenda Capivari (Sistema Guarapiranga)
Sistema Rio Claro

Um sobrevoo pelos quatro sistemas

A recuperação florestal em áreas de empréstimo do Sistema Cantareira aconteceu em quase 220 hectares na década de 90
Participante do Programa Nascentes, a Sabesp já plantou mais de 213 mil mudas dentro do sistema Cantareira e promete superar as 700 mil mudas de espécies nativas em 2018

Riquezas bem cuidadas

Veja as ações que a Sabesp empreende em suas áreas patrimoniais para preservar os recursos hídricos e a biodiversidade

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Vigília Constante

Vigília constante

Rondas diárias a pé, de carro e de bote: assim é feito o complexo monitoramento das represas e de seu entorno, visando prevenir invasões, descartes irregulares e focos de incêndio. Em conjunto com órgãos públicos e a comunidade, realizam-se também mutirões periódicos de limpeza, que retiram toneladas de lixo das margens dos reservatórios

A floresta de volta

A floresta de volta

Recompor a mata ciliar, responsável por estabilizar o solo e regular o ciclo da água, é o principal objetivo das ações de reflorestamento no Sistema Cantareira. Além de regenerar 13 áreas de empréstimo (terrenos às margens de mananciais, com visual desértico e em processo acelerado de erosão), a companhia integra o Projeto Um Milhão de Árvores, que plantou 1,4 milhão de mudas entre 2007 e 2010

Guardiões da história

Guardiões da história

Mantidas em suas características originais, edificações antigas situadas nos terrenos da Sabesp preservam a história dos sistemas de abastecimento. Torres de captação, tubulações, bombas e registros veteranos pontuam todas as propriedades da companhia, despertando o interesse para a formação e o funcionamento de represas, estações de tratamento e estações elevatórias

Vida em movimento

Mananciais preservados são redutos da biodiversidade, e por isso atraem a atenção de pesquisadores, ONGs e interessados em geral, a quem a Sabesp sempre franqueia o acesso. A Reserva Florestal do Morro Grande, no Alto Cotia, virou o novo lar de duas onças pardas resgatadas recentemente, enquanto o Sistema Rio Claro abriga uma das poucas áreas remanescentes de Mata Atlântica primária

Boas práticas urbanas

Ao transformar três reservatórios em parque e investir na despoluição de córregos, a Sabesp também volta seu olhar para a cidade

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Jardins para todos

Jardim para todos

Nos bairros paulistanos Butantã, Cangaíba e Mooca, três reservatórios operantes de água viraram parques abertos à comunidade. Por meio de um projeto integrado de arquitetura, os terrenos tiveram seu paisagismo reformulado e ganharam equipamentos de lazer e passarelas delineando caminhos internos – tudo com baixa geração de entulho e sem prejudicar as funções operacionais das instalações

O despertar dos córregos

Colocado em prática em 2007, o Programa Córrego Limpo é uma parceria entre a Sabesp e a prefeitura de São Paulo para recuperar cursos d’água deteriorados e seu entorno. Até 2013, foram contabilizados 149 córregos tratados e cerca de 2,2 milhões de pessoas beneficiadas pelas melhorias

Visão de Futuro

Centrar esforços na formação de um cinturão verde no Cantareira e mensurar o valor ecossistêmico de seus serviços são desafios estratégicos da companhia

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